O Despertar de Notas Musicais - cap. 4

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Olá monstrinhos :3 Primeiramente desculpa por não postar na sexta, eu esqueci :'( Mas enfim, hoje cheguei com o capítulo 4 da fanfic ^3^ Sinceramente, acho que esse vai ser o capítulo que eu menos escrevi :P Nesses dias eu estou sem criatividade, mas eu prometo que isso vai mudar para o próximo capítulo ç.ç Leia mais !!

♪♫ Nome da Fanfic: O Despertar de Notas Musicais

♪♫ Banner da Fanfic: ♥ ♥ ♥
♪♫ Personagens principais: ♥ Johnny Spirit ♥ Operetta Phatom
♪♫ Assunto: Romance e ficção
♪♫ Casa do Johnny: ♥ ♥ ♥ (dentro: ♥) // Casa Operetta: ♥ ♥ ♥ (dentro: ♥)
♪♫ P.S.: Imagine casas com essa forma só que mais 'sombria' ^3^
♪♫ Classificação Indicativa (apenas recomendação): +11 (palavras e conteúdo para os entendedores)

Cap. 3 - clique aqui ♥ Anteriormente...

-Então, vamos? - E ele me deu o braço para andarmos igual marido e mulher, forçando seu tom de voz na palavra "vamos"
-Sério isso? - Perguntei
-Se você acha melhor eu tratar você como uma qualquer eu posso tentar fazer isso. - Falou. Eu mordi os lábios e olhei para ele.
-Vamos - e fiz com que ele deixasse aquela postura de homem cavalheiro e me desse a mão logo. Ele tocou novamente nas mesmas 3 combinações de pedras e passagem se abriu para nós podermos sair.
-Você acha que... devemos manter isso em segredo? - perguntou enquanto andava. Estávamos caminhando de mãos dadas finalmente. Eu estava com o mini-ursinho na mão esquerda e com a mão direita encaixada perfeitamente na mão dele.
-Eu acho que seria bem mais fácil se agirmos normal. Nada de fofocas e nem rumores, afinal, a vida é nossa, e não devemos ligar para a opinião dos outros.
-E se perguntarem se estamos juntos?
-Juntos nós estamos, mas isso não significa que estamos namorando sério. - respondi - Nada se segredos?
-Nada de segredos - afirmou.

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Depois de voltarmos a rota de todo o caminho, chegamos á porta da escola. O corredor estava vazio como ele imaginou, sem monstrinhas e monstrinhos por perto para falar algo, apenas o eco da nossa voz.
-Lembrando, nada de segredos. - relembrei ele
-Fechado. - disse. - Hãm, eu preciso ir
-Também preciso. Então nos vemos amanha? - perguntei
-Claro, com certeza.
-Hãm... tchau - e me virei para sair, sem ao menos pensar no que eu falei.
-Você vai sair sem me dar um beijo?
-Que isso Johnny... você mesmo disse que era um passo de cada vez, não precisamos nos beijar toda ho...- e ele me pegou pelo pescoço e me deu um outro beijo. Chega disso, isso já ta de mais. - Você precisa se controlar!
-Foi mal ( ͡ º ͜ʖ ͡º). Tchau então - e abriu um sorriso torto
-Tchau Johnny - e cada um de nós seguiu o seu caminho. Quando cheguei em casa já fui logo fazer o dever de Línguas Mortas, umas 10 páginas só de línguas extintas, não quero ser descomprometida de novo. A vida poderia parecer tão injusta. Abrir a mão de uma coisa que depende do seu futuro pra conseguir realizar uma coisa que gosta é bem ruim, mas sempre temos duas opções ou duas escolhas, só que uma sempre está ligada a outra. É como uma gangorra: Nunca da pra se equilibrar no meio, ou você fica de um lado, ou você fica do outro, e atualmente eu não escolho aonde devo ficar. O Johnny tem um perfil mais rebelde, não é muito dedicado aos estudos e ao futuro, porque pra ele tanto faz a vida, mas pra mim, isso é importante. A única coisa que eu tenho medo é de eu me mudar por causa dele, dele ser uma má influência pra mim, mas eu espero que nada disso seja real, porque eu gosto dele. Digo que, se estamos ficando, um dia talvez vamos namorar, e se estamos "namorando", um dia iremos namorar sério.
Segunda passou voando. Em um piscar de olhos acordo 5:00 horas da manhã, e jurava que tinha colocado o alarme para 6:20, e na verdade coloquei, só que o que tocou as 5:00 não foi o alarme, foi meu iMonster.
-Alô? - falei com uma voz entediada
-Operetta?!
-Johnny?! Por que diabos você ta me ligando essa hora?
-Viu a sua caixa de mensagem?
-Não, o que que tem ela?
-Olha e depois você me fala. - e sim, fui desesperada olhar a caixa de entrada das mensagens do meu celular, e aí estava: Uma outra foto de mim e do Johnny, só que dessa vez, fotografaram bem na hora que ele me beijou ontem na hora da saída. O número quem mandou era privado.
-Quem mandou isso??!!
-O número é privado! A pessoa que fez isso mandou em plena madrugada para todos os alunos de Monster High, pra que quando eles acordarem verem primeiramente isso.
-E... o que vamos fazer?
-Acho que... - falou e suspirou - "Nada de segredos"
-"Nada de segredos"- repeti e desliguei o iMonster. Eu não consegui acreditar! Essa é a segunda vez que fazem isso! Qual é o problema desse ser? Ele não pode cuidar da sua própria vida?! Eu tenho certeza, quando eu pegar a pessoa que está fofocando sobre a minha vida, ela não vai se sair bem.
Quando cheguei ao portão da escola, uma voz vindo da minha esquerda chamou meu nome, mas eu não liguei, achava que era uma pura impressão. Logo em seguida pude ouvir ela mais nítida falando "Operetta! Sou eu!", então claro que fui ver quem era e da onde essa voz vinha. Andei um pouco até chegar em uma das paredes do lado de fora de MH, e atrás de um pequeno muro que da sustentação á uma das paredes o Johnny estava sentado, todo encolhido e... fumando.
-Johnny! Larga agora esse cigarro! - e me abaixei pra tirar ele se sua boca.
-Qual é o problema disso?
-Você pode ficar viciado, olha a sua situação! O que houve?
-Eu tentei entrar na escola, só que no momento que eu pisei naquele lugar, quase a escola toda veio "pra cima" de mim.
-Você mesmo falou que era pra falar a verdade, porque não a falou?
-Eram mil perguntas de uma vez, e eu fiquei meio traumatizado, eu só não sei o problema dos outros com isso.
-Nem eu sei, só somos um casal extremamente comum. Só porque você ficou por séculos na detenção, isso não quer dizer uma grande coisa.
-E agora? O que eu faço? - perguntou
-Levanta daí. - e estendi a minha mão para ajudar ele á se levantar - Agora, vamos eu e você, juntos, não importa o que houver. - Andamos até as escadas e fomos para a porta de Monster High. Quando entramos, uma multidão de olhos ficaram arregalados, e não demorou muito para uma monstrinha dar um passo a frente e perguntar:
-Vocês estão namorando?
-Porque se importa tanto com isso? - perguntei.
-Todos nós aqui de Monster High sabemos a história do Johnny. Em tão pouco tempo o rebelde mais temido da escola conseguiu se dar bem com alguém. Você não tem medo?
-Medo de que?
-Medo dele fazer algo ruim pra você.
-Olha aqui, mesmo eu tendo ficado séculos na detenção isso não significa que eu sou um assassino sem sentimentos. A única coisa que eu quero saber é saber quem anda tirando essas fotos. -Johnny se intrometeu na conversa. Na minha opinião, ele estava realmente certo.
-Então isso quer dizer que você ama ela? - outra monstrinha com a cor rosada e cabelo curto da cor castanha disse.
-Eu gosto dela. - respondeu
-Mas vocês estão namorando? - perguntou a mesma.
-Estamos ficando. Nada é muito sério, nós não se amamos ainda. Um passo de cada vez.
-Mas vocês se beijaram... - uma voz do fundo falou.
-Um beijo pode significar mil palavras, e cada uma delas depende do ponto de vista de quem foi beijado. Beijar é um prazer, não necessariamente uma prova de amor. Como uma relação sexual, as pessoas não precisam estar realmente se amando pra... - e coloquei a minha mão na boca dele porque já sabia que ia vir merda.
-Johnny... é... chega disso.Precisamos ir pra aula. - E seguimos em frente, deixando as pessoas curiosas mais curiosas ainda, mas eu digo uma coisa: Já tinha que dizer o que tinha pra falar. Sempre eu e ele caímos em aulas diferentes, principalmente por causa da idade. Mas isso não importa. O dia foi se passando e nós agimos normais. Não estávamos ligando para as opiniões das pessoas, porque a fofoca não define o que realmente a gente é... mas mesmo falando isso, a pessoa que fica tirando foto precisa realmente de uma lição.
-Você tem alguma ideia de quem esteja fazendo isso? - perguntou pra mim na hora da saída, enquanto estávamos esperando a chuva passar.
-Eu acho que não - respondi. - O angulo que as fotos são tiradas são sempre do alto. Pode ser alguém que voa...
-Spectra?
-Não... ela não faria isso. Pode ser alguém que voa ou pode ser alguém que anda sobre os armários, tipo uma monstrinha bem habilidosa.
-O que você vai querer fazer com ela quando descobrir? - disse novamente.
-Não sei. Eu falo isso agora mas não sei o que vou fazer.
-Deixar ela em paz não vai fazer ela parar.
-Johnny, eu não vou agredir ou fazer algo do tipo com ninguém!
-Eu não disse isso, mas não seria uma péssima ideia.
-Você quer voltar pra detenção de novo? - perguntei.
-Não... só que... eu não sei. Vamos ver o que da na hora.
-Pode ser - respondi e abri o sorriso. A conversa estava meio tensa. - Hãm... a chuva parou. Eu preciso ir.
-Porque você tem que ir agora?
-Porque eu quero ficar na minha casa. Deitar, assistir filmes de terror, ouvir música (principalmente rock dos anos 60) e ficar apreciando a chuva quando ela voltar.
-Sabe, nós podíamos marcar outro encontro.
-Mas você vai tem que jurar que você não vai me levar pra sua casa enquanto eu não estiver consciente - retruquei. Sei uma catástrofe se isso acontecesse de novo.
-Fechado. Em falar em filmes, você se lembra como era antigamente? As pessoas paravam com o carro em um tipo de estacionamento e ficavam vendo o filme que passava, só que elas ficavam no carro, sem sair de lá.
-E o que que tem? - perguntei
-Eu conheço um lugar que ainda tem isso, e já que você tem praticamente o mesmo estilo do que eu, eu queria te levar. Então... você aceita?
-Eu...eu não sei.
-Qual é, não precisa dar uma de difícil porque eu sei que lá no fundo você quer ir - e eu sorri. Por mais que seja constrangedor, era o que realmente eu estava fazendo.
-Tá, eu vou. - e um alívio caiu sobre mim.
-Sexta de novo?
-Se o filme for bom, pode até ser. - e caminhei até a saída. Fui embora sem ao menos nenhuma mais palavra, apenas um olhar.

♪♫ Continua ♪♫